quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Depilação (versão masculina) - Para maiores de 18

Recebi essa "piada" por e-mail, e me rachei rindo...


Estava eu assistindo tv numa tarde de domingo, naquele horário em que
não se pode inventar nada o que fazer, pois no outro dia é
segunda-feira, quando minha esposa deitou ao meu lado e ficou
brincando com minhas "partes". Após alguns minutos ela veio com a
seguinte idéia: Por que não depilamos seus ovinhos, assim eu poderia
fazer "outras coisas" com eles.

Aquela frase foi igual um sino na minha cabeça. Por alguns segundos
fiquei imaginando o que seriam "outras coisas". Respondi que não, que
doeria coisa e tal, mas ela veio com argumentos sobre as novas
técnicas de depilação e eu não tive mais como negar. Concordei.


Ela me pediu que ficasse pelado enquanto buscaria os equipamentos
necessários para tal feito. Fiquei olhando para TV, porém minha mente
estava vagando pelas novas sensações que só acordei quando escutei o
beep do microondas.

Ela voltou ao quarto com um pote de cera, uma espátula e alguns
pedaços de plástico. Achei meio estranho aqueles equipamentos, mas
ela estava com um ar de "dona da situação" que deixaria qualquer
médico urologista sentindo-se como residente. Fiquei tranqüilo e
autorizei o restante do processo. Pediu para que eu ficasse numa
posição de quase-frango-assado e liberasse o aceso a zona do agrião.
Pegou meus ovinhos como quem pega duas bolinhas de porcelana e começou
a passar cera morna. Achei aquela sensação maravilhosa!! O Sr. Pinto
já estava todo "pimpão" como quem diz: "sou o próximo da fila"!! Pelo
início, fiquei imaginando quais seriam as "outras coisas" que viriam.

Após estarem completamente besuntados de cera, ela embrulhou ambos no
plástico com tanto cuidado que eu achei que iria levá-los para viajem.
Fiquei imaginando onde ela teria aprendido essa técnica de prazer: Na
Thailândia, na China ou pela Internet mesmo. Porém, alguns segundos
depois ela esticou o saquinho para um lado e deu um puxão repentino.
Todas as novas sensações foram trocadas por um sonoro PUTAQUEOPARIU
quase falado letra por letra.

Olhei para o plástico para ver se o couro do meu saco não tinha ficado
grudado na cera. Ela disse que ainda restaram alguns pelinhos, e que
precisava passar de novo. Respondi prontamente: Se depender de mim
eles vão ficar aí para a eternidade!!

Segurei o Dr. Esquerdo e o Dr. Direito em minhas respectivas mãos,
como quem segura os últimos ovos da mais bela ave amazônica em
extinção, e fui para o banheiro. Sentia o coração bater nos ovos.
Abri o chuveiro e foi a primeira vez que eu molho o saco antes de
molhar a cabeça. Passei alguns minutos só deixando a água escorrer
pelo meu corpo.

Saí do banho, mas nesses momentos de dor qualquer homem vira um
bebezinho novo: faz merda atrás de merda. Peguei meu gel pós barba
com camomila "que acalma a pele", enchi as mãos e passei nos ovos.
Foi como se tivesse passado molho de pimenta. Sentei na privada,
peguei a toalha de rosto e fiquei abanando os ovos como quem abana um
boxeador no 10° round. Olhei para meu pinto. Ele era tão alegrinho
minutos atrás, estava tão pequeno que mais parecia que eu tinha saído
de uma piscina 5 graus abaixo de zero.

Nesse momento minha esposa bate na porta do banheiro e perguntou o que
estava acontecendo. Aquela voz antes aveludada ficou igual um
carrasco mandando eu entregar o presidente da revolução.

Saí do banheiro e voltei para o quarto Ela estava argumentado que os
pelos tinham saído pelas raízes, que demorariam voltar a nascer. "Pela
espessura da pele do meu saco, meus netos irão nascer sem pelos nos
ovos", respondi.

Ela pediu para olhar como estavam. Eu falei para olhar com meio metro
de distância e sem tocar em nada!!

Vesti a camiseta e fui dormir (somente de camiseta). Naquele momento
sexo para mim seria somente para perpetuar a espécie humana.

No outro dia pela manhã fui me arrumar para ir trabalhar. Os ovos
estavam mais calmos, porém mais vermelhos que tomates maduros. Foi
estranho sentir o vento bater em lugares nunca antes visitados.
Tentei colocar a cueca, mas nada feito. Procurei alguma cueca de
veludo e nada. Vesti a calça mais folgada que achei no armário e fui
trabalhar sem cueca mesmo.

Entrei na minha seção andando igual um cowboy cagado. Falei bom dia
para todos, mas sem olhar nos olhos. E passei o dia inteiro
trabalhando em pé com receio de encostar os tomates maduros em
qualquer superfície.

Resultado, certas coisas devem ser feitas somente nas mulheres. Não
adianta tentar misturar os universos masculino e feminino .

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